Foto: Pâmella Cavalcanti | Ascom Suape |
Com cenário que simulava a queda de um tripulante a bordo de
plataforma, o Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Porto de Suape realizou o
primeiro simulado de emergência em alto-mar, no dia 14 de março.
Coordenado pela empresa Van Oord, que executa as obras de dragagem do
porto, o objetivo do treinamento foi testar a capacidade de cooperação
das instituições que integram o PAM.
Determinado pela Norma de Segurança e Saúde do Trabalho Portuário (NR
29) e recentemente transformado em lei pelo decreto estadual
14.919/2013, o plano tem como intuito atuar cooperativamente e de forma
organizada na prevenção, controle e atenuação de emergências ocorridas
nas empresas ou em áreas comuns do porto.
Ele é constituído pelos empreendimentos instalados na área do porto
organizado, pela Autoridade Portuária e OGMO. O PAM é liderado pela
Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente de Suape, através da
coordenadoria executiva de controle ambiental.
“Suape não só coordena o plano de auxílio, como também realiza ações
para incentivar a integração de todos os membros. É solicitada a adesão
formal das empresas do porto organizado e mensalmente são realizadas
reuniões no Centro Administrativo de Suape. Além disso, viabilizamos
todo o sistema de comunicação. Hoje, todas as empresas possuem um rádio
instalado, através do qual podem acionar a central do PAM, caso haja
alguma ocorrência”, explicou o vice-presidente do Complexo de Suape,
Caio Ramos.
Na simulação criada, a Van Oord, após perceber que a emergência
ultrapassou sua capacidade de atuação, aciona o plano para solicitar
auxílio das empresas localizadas em sua área (Tecon, OGMO, Bunge, Suata e
Estaleiro Atlântico Sul). A vítima recebe os primeiros socorros ainda
na plataforma e é transferida para um barco que a leva para o cais 05.
Neste momento, a ambulância dos bombeiros já estava aguardando para
encaminhá-la até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo de Santo
Agostinho.
Para a coordenadora técnica do PAM, Edneide Santos “foi muito
importante a experiência em realizar o simulado no ambiente marítimo”. A
realização cada vez mais frequente desse tipo de ação é fundamental
para a consolidação do plano. “O porto tem atividades distintas e a
gente precisa estar preparado para qualquer situação de emergência”,
disse.
Fonte: SUAPE